De tantas andanças - nem tantas.
Acabo por viver,
e nesta vida: ver.
Não só ver,
sentir, observar
a vida: passar.
Acabo por viver,
e nesta vida: ver.
Não só ver,
sentir, observar
a vida: passar.
Gosto de ser coadjuvante, de ver a vida fluir por outras pessoas. É interessante entender que não só a minha história corre no lapso temporal deste nosso mundo. A cada pessoa que se encontra na rua, uma história ambulante! É a vida, são as pessoas... É a vivência.
E nessa, vivi uma história muito bacana. Secreta, porém bonita. Para tanto, escrevi Amores Garrafais
Amores garrafais
Por duas semanas, ou mais
Amei incondicionalmente
Por dois dias, ou menos
Gostei de ti, morena
Da maciez, serenidade que nunca vi igual
Engarrafada em algum lugar,
Você poderia estar aqui
Mas este medo é recíproco demais
Infernal se faz meu peito
Tanto pra arder, de tal jeito
Que aliviado sorri
Soneto, sofri demais
E por duas semanas, ou mais
Te amei, sem dizer o adeus
Adeus, se quiser direi
Mas o que fazer, se nada mudou?
Sem rima, restou
Sem rima, estou
Sem rima estive...
Sempre estarei?
Quem rimará comigo, morena?
Castigo, ficou cravado em noites
Clandestinos, aqueles arranhões